Sem medo de errar posso afirmar que aqueles que se intitulam de cristãos ou evangélicos são as pessoas mais suscetíveis a enganos do que qualquer outro de qualquer denominação. São na verdade marionetes de deus, onde os verdadeiros manipuladores são conhecidos pelos “títulos” de pastores, padres, apóstolos, bispos etc. Estes levam vantagem, pois sabem que estas pessoas não pensam por si mesmas, mas têm pensamentos coletivos e aceitam ordens e diretrizes sem questionamentos. Para tanto basta dizer que é a vontade de “deus”.
Levar vantagens sobre aqueles que têm preguiça de pensar por si mesmos é a grande “sacada” para o lucrativo negócio que é a indústria da fé, em especial daquilo que chamamos de movimento evangélico, que é promovido por alguns e seguido por multidões. A fé é um sentimento de crença mística tão poderosa que durante milênios tem sido manipulado por indivíduos inescrupulosos para a garantia de um poder sem limites, de uma vida de vaidade e luxúria.
Veja o caso do casal fundador da igreja evangélica Renascer em Cristo que foi fulminada pela justiça norte-americana por evasão de divisas e estelionato, sendo que essas figuras ainda respondem por vários outros crimes em diversos países.
Mas os donos da Renascer em Cristo não estão sozinhos nisso; Muitos outros pastores e ministros evangélicos respondem cível e criminalmente por diversos delitos que vai desde discriminação racial, homofobia, pedofilia, até sonegação fiscal e homicídio qualificado.
Esses criminosos são os mesmos que aparecem bancando os senhores da moral e dos bons costumes em púlpitos espalhados pelo mundo todo, de bíblia em punho e aos gritos de ‘em o nome do senhor Jesus’, se apoderando da fé de seus semelhantes para, reduzindo- os a uma espécie de macaquinhos de circo, extorquir-lhes até o último centavo, dinheiro que eles dizem ser usado ‘para a glória do senhor’ e que na verdade serve para cobrir os custos do motel, da mesada da amante prostituta (ou do garoto de programa), dos carros importados, dos iates, das viagens dos filhos para o exterior, dos empregados da mansão, da cirurgia plástica no nariz da patroa e do instituto de beleza do Totó. Nas mãos dos pastores e ministros evangélicos, o dízimo torna-se uma verdadeira arma de extorsão, que se opera pela via psíquica dos adeptos os quais são na maioria pessoas de baixa instrução e autoestima, carentes de caráter, cultura e personalidade, ou seja, pessoas moralmente fracas que realmente acreditam que o deus verdadeiro, aquele de quem o pastor fala com lágrimas nos olhos, vai lhe amar na medida da sua contribuição, isto é, se contribuir com muito, deus lhe amará muito; se contribuir com pouco, deus lhe amará pouco e se contribuir com nada… bom, nesse caso, como frisa o pastor R.R.Soares da Igreja da Graça de Deus, o fiel será considerado um ladrão!
Mas as peripécias dos pastores evangélicos não param por aí, não. Eles são mestres na arte do engodo, na arte das palavras, na maneira de misturar a verdade com a mentira, na dramaturgia e na música, tudo para convencer o público pagante que eles mesmos são exemplos de retidão e sofrimento em nome de Jesus, que são trabalhadores, que passaram fome, doenças e diversas dificuldades, mas que com a ajuda do senhor Jesus conseguem vencer e hoje levam uma vida digna.
E os pastores fazem isso justamente para mostrar o quanto seu deus é poderoso, pois se realizou maravilhas nas suas vidas também irá realizar nas vidas dos fiéis, com a única diferença que muitos fiéis deixam de comprar um remédio caro ao filho canceroso para dar metade do seu salário à eles e eles, ao receberem esse dinheiro, enviam a filha adolescente para retirar uma verruguinha atrás da orelha em uma clínica da Inglaterra.
Alguém disse que o mundo é dos espertos. E é mesmo!
Sempre resisti a idéia de que os pastores evangélicos fossem absolutamente maus, principalmente pelo trabalho social que desempenham ao retirar jovens do mundo das drogas e do crime. Mas refletindo profundamente e analisando todos os aspectos que envolvem a atuação evangélica no Brasil, acabei concluindo que tudo isso serve aos seus propósitos de poder, ou seja, quanto mais fiéis sadios e produtivos, mais dinheiro para eles gastarem nos cassinos e prostíbulos do exterior, tudo em nome do senhor Jesus!
E o pior de tudo eles ‘curam’ o indivíduo de um mal mais lhes infligem outros males muitas vezes piores que o anterior, tornando-o arrogante, hipócrita e preconceituoso como todo o evangélico convertido. Hipócritas, mentirosos, falsos, arrogantes e preconceituosos – essa é a regra entre os evangélicos e seus pastores.
A arrogância típica dos evangélicos serve para promover uma campanha de discriminação social, onde o alvo não são somente os homossexuais, mas todos os fiéis de uma maneira ou outra seja pelas condições financeiras ou posição social ou política (lembremos da classe de fiéis patrocinadores, aqueles que se diferenciam dos demais por que contribuem mensalmente com altas quantias, tendo direito a uma bênção especial por conta da grana que desembolsam para os pastores vigaristas).
As igrejas evangélicas, como poderão dizer alguns, são diferentes umas das outras: algumas mais antigas e tradicionais outras mais novas e desconhecidas; algumas com um quadro gigantesco de fiéis, outras com fiéis que cabem em uma Kombi; umas mais empreendedoras, outras mais acanhadas… etc.
Mas todas elas, absolutamente todas, fazem parte da mais genial, asquerosa e lucrativa farsa já criada pelo homem em toda a história universal.
Pense nisso!
Peixe sem bicicleta 